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Foto do escritorKarla Zippel

Como viver Colaboração na Família.

“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.” (Albert Schweitzer)

A palavra “colaborar” tem sua origem no latim, com o significado similar ao que conhecemos hoje. COLABORARE é a sua origem, e podia ser traduzido como “trabalhar junto” ou simplesmente “ajudar”.

Em nosso grupo familiar inspirar a prática da colaboração demanda, basicamente, o discernimento de adultos maduros, promovendo um comportamento digno de imitação, repetição, respeito e admiração nesta convivência.

Pensar em distribuir as tarefas da casa que são comuns a todos os membros sem provocar desgastes ou conflitos, é tarefa para adultos habilidosos e competentes.

O segredo do sucesso nesta empreitada familiar é usar de criatividade e bom humor, ao mesmo tempo manter a autoridade, a coerência e a constância.

As novas rotinas devem ser discutidas com todos e todos devem colocar seus pontos de vista quanto ao que é justo e proporcionar e a quem caberá cada tarefa para que o resultado favoreça todo grupo.

Para as famílias que fazem bom uso deste tipo de convivência, o que se percebe é um crescente sentimento de pertencimento. O que pode parecer tenso no início, se for implantado e administrado com carinho e leveza, tende a se transformar num código de convivência familiar que será incorporado na formação do caráter e nas memórias de todos e, além disso, agregará valor social nos outros ambientes que frequentarão fora de casa.

Os filhos, em regra geral, mesmo, às vezes, parecendo não gostar muito dos combinados, se apropriam de um bem estar, principalmente, se sentirem que não se trata apenas de uma provocação ou rompante de vaidade da parte dos pais e que não deve se manter por muito tempo (infelizmente, os filhos sabem, antes dos pais, quando uma nova “moda” é lançada na família, para mostrar quem manda e que, logo, logo passará!)

Portanto, é recomendado que seja feito depois de uma reflexão dos adultos de que aquela atividade unirá as partes e servirá para o bem de todos do grupo.

Estrategicamente, recomenda-se que sejam atividades simples e que, de fato, sejam provocadas por todos (como uma refeição, por exemplo) e que, graças à colaboração de todos e de cada um, podem significar momentos prazerosos em família! Estimulando o respeito pelas tarefas já realizadas por uns e do reconhecimento das outras em consideração para que todos se sintam satisfeitos. Todos juntos pelo bem comum!


Karla Zippel

Graduada em Filosofia

Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Especialista em NeuroEducação. Colaboradora da Escola Humana de Vida e Negócios.


Instagram: @KarlaZippel12


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